Visita dos Magos
A visita dos magos
“Tendo Jesus nascido em Belém de Judá... eis que vieram os magos do oriente perguntando: ‘onde está o rei dos judeus, recém-nascido? vimos a sua estrela e viemos homenageá-lo’.
Entre vários sentidos do termo em Mateus 2, 1-2 magos eram sábios possuidores do conhecimento da astrologia. Estes eram pagãos.
Na idade média, a piedade popular acrescentou à história dos magos certos detalhes como o número três – como base nos presentes; a transformação desses astrólogos em reis, conforme o Salmo 72, 10 e Isaías 60, 6; os nomes Gaspar, Melquior e Baltasar.
A estrela descrita como um evento miraculoso: um “astro” procedente de Jacó, conforme o livro de Números 24,17; o nascimento do Messias em Belém de Judá, baseia-se em Miquéias 5, 1-3. E, sem dúvida foi pelo efeito de uma revelação interior que os magos descobriram a relação entre o “astro” e o Messias.
Os magos percorreram uma longa caminhada. A estrela que os guiava ora desaparecia, deixando-os na incerteza, ora tornava a brilhar enchendo-os de grande alegria. Mas eles prosseguiam procurando o Rei dos judeus recém-nascido.
Por fim, encontraram o menino, num presépio, sua mãe Maria, humilde jovem e seu pai José, um pobre carpinteiro.
Diante do presépio, os magos contemplaram maravilhados, não discutem, não questionam, ali está o Rei dos judeus! E prostrando-se o adoraram! Ofereceram-lhe seus místicos presentes: ouro, reconhecendo-lhe a realeza, incenso por aceitar que era verdadeiramente o Messias, Filho de Deus; mirra reconhecendo n’Ele a natureza humana.
Herodes, alarmado com a notícia do nascimento de um novo rei dos judeus, manda matar os meninos da região; alguns estudiosos estimam que foram aproximadamente quarenta mortos.
Hoje, o que nos amedronta é a pandemia do novo coronavírus, ora aparecem pequenas luzes, ora momentos de sombra. E entre uns e outros, mais de 600.000 irmãos já perderam a vida.
Como cristãos o que podemos fazer para que nossa sociedade chegue à “casa do pão” da saúde e da fraternidade?
Sigamos a estrela do amor, do cuidado, da solidariedade a nos guiar aos mais empobrecidos, mais necessitados, neles encontramos o Menino de Belém.
Irmã Emilia dos Santos